De Lênin à Lacoste. Os arquétipos espaciais de subdesenvolvimento
em Compreendo a complexidade socioespacial contemporânea dir : Marie Teresa F. Ribeiro et Carlos Roberto S. Milani, Salvador, EDUFBA, 2009, pp. 86-113.
http://www.scribd.com/doc/57350173/2009-lenin-lacoste-subdesenvolvimento
em Compreendo a complexidade socioespacial contemporânea dir : Marie Teresa F. Ribeiro et Carlos Roberto S. Milani, Salvador, EDUFBA, 2009, pp. 86-113.
http://www.scribd.com/doc/57350173/2009-lenin-lacoste-subdesenvolvimento
Le but de cette étude est de réfléchir sur les concepts d’espace et de territoire appliqués à la notion de sous-développement. En confrontant les points de vue de penseurs libéraux et de géographes marxistes ou marxiens, il s’agit de rendre au territoire la place qui lui revient dans la compréhension de phénomènes économiques trop souvent considérés à l’échelle globale, sans prendre en compte la dimension spatiale qui explique l’organisation interne et externe des sociétés. En effet, l’étude du sous-développement butte sur la notion d’échelle territoriale car elle se réduit trop souvent à l’expression métaphorique des relations de pouvoir qui s’établissent entre dominants et dominés par le biais de l’opposition centre/périphérie et d'un nombre réduit d'archétypes spatiaux.Pour comprendre ce que peut signifier encore aujourd’hui la notion de sous-développement il est donc nécessaire de dépasser les clivages idéologiques qui ont marqué les années 1960-1980 mais aussi de les resituer dans leur contexte scientifique. Il faut en outre s'affranchir des frontières académiques qui fragmentent les sciences sociales sous prétexte de quantifier et de hiérarchiser les modes d’information, comme si les sociétés n’étaient pas à la fois le producteur et le produit de leurs territoires.
O Objetivo deste estudo é de refletir sobre o conceito de espaço e território aplicados à noção de subdesenvolvimento. Confrontando os pontos de vista dos autores liberais e de geógrafos marxistas ou marxianos, pretende-se dar ao território o lugar reivindicado para a compreensão dos fenômenos econômicos, com freqüência tratado em escala global, sem considerar a dimensão espacial que explica a organização interna e externa das sociedades. ), O estudo do subdesenvolvimento se bate sobre a noção de escala territorial, na medida em que se reduz sempre à expressão metafórica das relações de poder que se estabelecem entre dominantes e dominados através do viés da oposição centro/periferia e de un reduzido números de arquetipos espaciais. Para compreender o que pode significar ainda hoje a noção de subdesenvolvimento é preciso ultrapassar os crivos ideológicos que marcaram os anos 1960-1980, mas também o seu reposicionamento no contexto científico. Não é apenas uma clivagem ideológica que precisa ser superada, mas também as fronteiras acadêmicas que fragmentam as ciências sob o pretexto de quantificar e hierarquizar as formas de informação, como se as sociedades não fossem produtoras e o produtos de seus territórios.
The purpose of this study is to think about the concepts of space and territory applied to the concept of underdevelopment. By comparing the views of liberal thinkers and Marxist or Marxian geographers, we want to give the land its rightful place in the understanding of economic phenomena too often considered at a global scale, without taking into account the spatial dimension explaining the internal and external organization of societies. Indeed, the study of underdevelopment strikes on the notion of territorial scale because it is too often reduced to the metaphorical expression of power relations established between dominant and dominated through the opposition “center-periphery” and a reduced number of spatial archetypes. To understand what means today the concept of underdevelopment it is necessary to overcome the ideological divisions that characterized the years 1960-1980 but also to relocate them in their scientific context. It must also overcome the academic boundaries that fragment the social sciences pretexting to quantify and prioritize the types of information as if the societies were not both the producer and the product of their territories.